Para aqueles que não conhecem, Josè Mojica Marins é o pioneiro do cinema de terror no Brasil – que existe, embora a produção não seja tão divulgada – cuja influência se expandiu internacionalmente a ponto de inspirar a criação de Freddy Krueger.
O personagem Zé do Caixão é um ex-coveiro, que cético com o futuro da humanidade se deixada sem qualquer encaminhamento, decide procurar a mulher perfeita para dar a luz ao seu filho perfeito, e com isso, criar uma possibilidade de melhoria da raça, e conseqüentemente, dos seres humanos.
Partindo desse príncipio, ele não se poupa em submeter àqueles que designa como “seres inferiores” os mais variados tipos de tortura física e psicológica.
Tanto Zé do Caixão quanto o Mojica como ele próprio já apareceram em programas de TV (aliás, atualmente Mojica têm um programa no Canal Brasil), quanto em outras mídias como quadrinhos. Um especial lançado pela Conrad há pouco tempo, inclusive, faz uma ponte entre os filmes dos anos 60 e o atual. A história se chama: Prontuário 666 – Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão., realizada por Samuel Casal.
A Encarnação do Demônio foi exibida em diversos festivais de cinema, inclusive sendo recém premiado como Melhor Filme pelo júri na sessão Midnight X-Treme do Festival de Cinema de Sitges, na Espanha, um dos principais festivais do mundo nos gêneros fantasia e terror.
Recomendo que visitem o site oficial do Mojica, além da página dele na Wikipédia (especialmente a da versão em inglês, mais completa e detalhada).